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11/04/2012

Só treinar não chega

É habitual ouvir-se dizer que se treina mas que não se tem resultados ou eles são ligeiríssimos algum tempo de iniciar a prática do exercício físico, levando ao consequente abandono da mesma quer seja no ginásio quer seja ao ar livre.

No meu ponto de vista, esta temática tem um aspecto decisivo que as pessoas não têm conta quando treinam que é sair da zona de conforto, associando este ponto à regularidade do treino e a sua execução técnica.


Qualquer que seja o objectivo que se pretende atingir (hipertrofia, aumento da força ou perda de peso) deve cumprir estes três factores referidos.

Para que haja adaptação a nível neurológico, cardiovascular ou muscular ao treino, que funciona como estímulo, é necessário que seja aplicado com frequência e não longe a longe pois os efeitos serão inexistentes.

Contudo devemos ter sempre em atenção que somos todos diferentes e a grande vantagem está na capacidade de “medir” bem a dose do treino e saber qual será a frequência e a intensidade necessária para alcançar resultados.

Associado à regularidade dos treinos, o ponto fulcral é sair sempre, em cada treino, da nossa zona de conforto.

Quando realmente sentiu dor muscular?
Há quanto tempo não sente nenhum desconforto?

Fazendo estas perguntas muitas pessoas provavelmente responderiam no início da prática desportiva e desde aí nunca voltaram a sentir o mesmo.

Sair da zona do conforto é nada mais, nada menos do que ir além dos nossos limites, exigir de nós aquilo que já parece não conseguir-mos fazer devido ao cansaço.

Esta saída da zona de conforto varia de pessoa para pessoa. Para uma pessoa sedentária pode ser apenas 10 minutos num tapete, para outra pode ser mais duas séries em cada exercício, para outra pode ser fazer uma série sempre com ajuda do instrutor, sempre com o objectivo de melhorar.

Na verdade, apesar de existir uma frequência no treino, este deve ser exigente, duro e difícil e criar dor, pois, caso contrário, o corpo não criará a adaptação desejada nem se modificará do ponto vista funcional nem estético.

No meu ver, este ir mais além daquilo que podemos permiti-nos tolerar cada vez mais os treinos e aquilo que era difícil antes, agora é fácil, possibilitando aumentar a intensidade e a exigência.

Dando um exemplo prático, penso que o programa “Peso Pesado” é um exemplo vivo daquilo que referi anteriormente.

Porventura, a principal mensagem que passam para fora é que para se atingir resultados, o processo (treino) tem que ser duro, forte, difícil, insuportável, com dor, mas o produto (resultados) são gratificantes.

Exercício Físico, a auto-estrada para uma vida saudável.

Manuel Alexandre da Silva Moreira.

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